Como não errar na hora da escolha dos óculos de grau

Oftalmologista explica sobre opções e tira dúvidas essenciais para a compra da armação e lentes.

 

Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aproximadamente 35 milhões de pessoas, ou seja, 19% da população brasileira, possui algum tipo de deficiência visual. A necessidade de óculos é uma realidade de muita gente e são dependentes para realizar atividades básicas do dia, por isso, uma má escolha na ótica pode comprometer a qualidade de vida dessa pessoa.

 

As lojas têm uma infinidade de opções: coloridos, metal, acrílico, pequeno, grande, chamativo, discreto. Essa diversidade pode parecer interessante, mas acaba aumentando a indecisão de quem está indo comprar. A médica oftalmologista do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), Dra. Lindalva de Morais, explica que algumas dicas podem facilitar esse momento. “O importante é visar o conforto e a segurança do paciente. Recomendo ir com bastante tempo disponível, pois é necessário verificar se a armação é adequada para o formato do rosto e isso pode demorar”.

 

O primeiro passo é selecionar apenas modelos que o centro fique alinhado ao centro das pupilas, além disso é necessário se sentir confortável e de preferência óculos que não pese e sejam de materiais mais leves. “O acetato é considerado um bom material para armação de óculos, por ser muito resistente. Se o desejo for usar uma armação de metal, atentar para possíveis alergias, sendo indicado nesses casos o uso de armações feitas de titânio puro. Já para crianças são recomendadas as armações de silicone pois são flexíveis, anatômicas e ajustáveis”, orienta a médica do BOS.

 

Os óculos ideais variam de pessoa para pessoa, mas seguir esses aconselhamentos e também buscar conforto e ajustar para que permaneça firme na face ajudam e muito a não fazer uma má escolha. Somente após esses requisitos está liberado buscar o estilo que mais agrada e só contribua para a autoestima. “A necessidade do uso dos óculos, em muitos casos, preocupa o paciente, eles ficam inseguros em relação a aparência, portanto, não se deve descartar gostos pessoais também. É preciso sair da ótica feliz e satisfeito!”, complementa Dra. Lindalva.

 

Já as lentes, atualmente existem muitos tipos, desde as mais simples até as mais tecnológicas para quem dirige à noite, fica muito no computador ou celular, possui mais de um problema de visão, antiembaçante ou até mesmo que escurecem conforme a exposição solar e isso pode ser outra dúvida grande na ótica. Quanto a essa questão, o médico saberá orientar e avaliar qual a mais adequada dentro dos parâmetros que o paciente tem como hábito e necessidades.

 

Sempre importante lembrar que as lentes corretivas devem ser adquiridas apenas com uma prescrição de oftalmologista, já que o uso inadequado pode ocasionar maiores problemas como dor de cabeça, sonolência e dificuldade de concentração. Por esse motivo, a oftalmologista do Banco de Olhos ressalta: “Não são adequados óculos ‘prontos’, vendidos em farmácias. Dificilmente eles têm a graduação e distância adequada entre os olhos e centro óptico correto. Isso é muito perigoso, pois pode causar distorções visuais e desconforto”.

 

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000.