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Definições

Central de Transplantes: Setor da Secretaria de Estado da Saúde responsável pelo recebimento das inscrições e o controle delas, armazena os dados de todos os pacientes à espera de um transplante. Também compete a Central de Transplantes receber as informações sobre doadores e realizar a seleção dos pacientes para distribuição dos órgãos de doador cadáver.

Cadastro Técnico Único: Banco de Dados do sistema informatizado da Central de Transplantes. Nele contém as informações de todos os pacientes inscritos para transplante no estado de São Paulo. 

Inscrição no Cadastro Técnico Único: procurar uma equipe transplantadora que seja autorizada pelo Ministério da Saúde. A inscrição gera automaticamente um número de registro denominado Registro Geral da Central de Transplantes ou simplesmente RGCT. Esse número identifica a pessoa no Cadastro Técnico e deve ser de seu conhecimento pois é através dele que se obtém com facilidade, por exemplo, informação sobre sua a situação na lista de espera. 

Status: a situação em que se encontra no Cadastro Técnico Único. A indicação, informação e alteração deste Status junto à Central de Transplantes são de total responsabilidade da equipe médica que acompanha o paciente e pode ser: 

– Ativo: apto para o transplante. Nesta situação, paciente participa das listas de seleção para distribuição das córneas. 

– Semi-ativo: está temporariamente inapto para o transplante. Nesta situação, não participa das listas de seleção para distribuição das córneas. Por outro lado, ao voltar ao status “Ativo” manterá a data de inscrição, ou seja, não haverá interrupção na contagem do tempo de espera na lista. Caso, entretanto, acumular 120 dias neste status, será automaticamente excluído do Sistema, mudando assim para o “Status” Removido (suspenso>120 dias).

– Removido: está definitivamente excluído do Cadastro Técnico Único. Entretanto, poderá ser reinscrito a qualquer momento e, neste caso, receberá um novo RGCT e terá uma nova data de inscrição, ou seja, a contagem do tempo de espera na lista será a partir desta nova data.

Priorização: situação em que o paciente poderá ser colocado como preferencial na lista de distribuição de órgãos/tecidos. Isto se deve à gravidade do quadro clínico em que se encontra o mesmo e segue critérios bem estabelecidos e predeterminados pelo Ministério da Saúde. A indicação de priorização é de competência médica, portanto, o pedido de priorização é feito pela equipe responsável. Assim, este pedido, juntamente com documentos que comprovem a gravidade do quadro, é encaminhado para a Central de Transplantes. A validade da priorização é de trinta dias podendo, entretanto, ser renovada. 

Mudança de equipe: O paciente poderá mudar de equipe a qualquer momento, sem nem mesmo ser necessário declarar o motivo para tal. O procedimento é bem simples, basta entrar em contato com a equipe transplantadora escolhida para que ela faça a reavaliação clínica. Não pode esquecer de informar ao novo médico que paciente já está inscrito no Cadastro Técnico. Além disto, deve assinar um termo de anuência concordando com esta mudança. Feito isto, a nova equipe encaminhará para a Central de Transplantes toda a documentação necessária para a efetivação da mudança de equipe. A data inicial de inscrição será mantida não havendo interrupção na contagem o tempo de espera na lista.

Listas de espera para transplante de córneas: As listas são constituídas de acordo com a regionalização (divisão do Estado em regiões), que para a córnea está dividida da seguinte maneira: Regional 1 e regional 2 (composta pelas Sub-regionais: Ribeirão Preto, Campinas, Botucatu, Marília, São José do Rio Preto e Sorocaba). Só é permitida uma inscrição no Estado. No caso de transferência de regional ou Sub-regional, a data de inscrição se mantém. 

Distribuição de córneas: é feita para pacientes inscritos no Cadastro Técnico Único sendo que, participam dela, apenas aqueles que estejam com o status Ativo. Os pacientes são selecionados automaticamente por programa de computador sem nenhuma possibilidade de interferência de seus operadores. A distribuição é de responsabilidade exclusiva da Central de Transplantes e leva em consideração a qualidade da córnea e idade do doador. A classificação dos pacientes compatíveis será feita por tempo de espera.

Acompanhar a situação na fila: a situação do potencial receptor de córnea pode ser consultada no Cadastro Técnico Único do Ministério da Saúde.