Entenda os perigos do verão para a saúde dos olhos; veja como se proteger

Contato direto com a água de piscinas, rios e mares, podem causar problemas à saúde dos olhos; confira.

Nada como um dia de sol na piscina, na praia ou no rio para se refrescar do calorão. Apesar da diversão, alguns cuidados são importantes para evitar problemas na saúde ocular. No verão, os nossos olhos ficam mais propensos a irritações pelo contato com o vento do ar condicionado, ventiladores ou a água de lugares para banho.

Você já teve a sensação de vista cansada ou vermelhidão após um dia inteiro na piscina, ou na praia? Isso pode acontecer devido a alguns agentes químicos e biológicos na água, que podem provocar infecções. O médico oftalmologista do Banco de Olhos de Sorocaba, Dr. Diógenes Caldeira, explica que há perigos quando os nossos olhos entram em contato direto com a água.

“Tanto os produtos químicos quanto a quantidade de cloro podem ser danosos para a superfície ocular. Mesmo a água das piscinas sendo limpa, ela pode ter alguns microrganismos que podem causar infecções nos olhos, principalmente na córnea. Então, a grande orientação é que não abra os olhos debaixo da água”, diz.

O contato direto com a água pode causar conjuntivite, ceratite, provocar olhos secos, entre outras lesões na camada superficial dos olhos e na córnea.

Atenção: crianças na água

Algumas crianças gostam de ficar muito tempo brincando na água e é quase inevitável que tentem mergulhar com os olhos abertos. Como o Dr. Diógenes explicou, a ação pode causar infecções e outros problemas para os olhos. Por isso, usar alguma proteção pode ajudar a brincadeira ser mais segura para a saúde ocular.

“Para as crianças que gostam de brincar na piscina e que ficam abrindo os olhos debaixo da água, temos a opção de óculos de piscina, que acabam protegendo bastante os olhos”, comenta o médico.

Dr. Diógenes também complementa que a orientação também vale para o contato com a água de rio e de mar.

Quando procurar um médico

Caso ocorra qualquer contato dentro da água, areia ou qualquer corpo estranho dentro dos olhos, a recomendação é que use água filtrada corrente para tentar aliviar os sintomas.

“Caso persistência de irritação, olhos vermelhos, dor, embaçamento visual, um médico oftalmologista deve ser consultado para avaliar os olhos dos pacientes”, enfatiza Diógenes.

Em caso de alguma irritação leve, podemos fazer o uso dos colírios lubrificantes, porém o médico oftalmologista destaca: “Não gosto de orientar o uso de colírios sem uma avaliação médica. Temos que tomar cuidado se não existe alguma outra lesão na córnea ou na superfície ocular que possa estar levando a essa irritação. Isso precisa ser avaliado e tratado”, ressalta.

Cuidado com os óculos de sol

Os óculos de sol são grandes aliados na hora de se expor ao sol. Eles são importantes para proteger os olhos do contato direto com o vento, poeira e raios ultravioleta (UV). Antes de comprar um óculos escuro e sair por aí, Dr. Diógenes destaca que é importante garantir a procedência do objeto.

“É interessante usar óculos de sol com proteção ultravioleta, com lentes certificadas para não causar um dano maior, porque a pessoa acaba se expondo ao sol achando que está se protegendo com uma lente escura e acabam causando um dano maior nos olhos. A dica é lentes de boa qualidade certificadas e compradas em boas óticas”, diz.

Nesse período de exposição solar, o óculos de sol também protege a parte da pálpebra. Além disso, o médico oftalmologista destaca: “Usar protetor solar no rosto. Tomar cuidado para que o produto do protetor solar não entre nos olhos”, destaca.

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000.

Contato direto com a água de piscinas, rios e mares, podem causar problemas à saúde dos olhos; confira.

Nada como um dia de sol na piscina, na praia ou no rio para se refrescar do calorão. Apesar da diversão, alguns cuidados são importantes para evitar problemas na saúde ocular. No verão, os nossos olhos ficam mais propensos a irritações pelo contato com o vento do ar condicionado, ventiladores ou a água de lugares para banho.

Você já teve a sensação de vista cansada ou vermelhidão após um dia inteiro na piscina, ou na praia? Isso pode acontecer devido a alguns agentes químicos e biológicos na água, que podem provocar infecções. O médico oftalmologista do Banco de Olhos de Sorocaba, Dr. Diógenes Caldeira, explica que há perigos quando os nossos olhos entram em contato direto com a água.

“Tanto os produtos químicos quanto a quantidade de cloro podem ser danosos para a superfície ocular. Mesmo a água das piscinas sendo limpa, ela pode ter alguns microrganismos que podem causar infecções nos olhos, principalmente na córnea. Então, a grande orientação é que não abra os olhos debaixo da água”, diz.

O contato direto com a água pode causar conjuntivite, ceratite, provocar olhos secos, entre outras lesões na camada superficial dos olhos e na córnea.

Atenção: crianças na água

Algumas crianças gostam de ficar muito tempo brincando na água e é quase inevitável que tentem mergulhar com os olhos abertos. Como o Dr. Diógenes explicou, a ação pode causar infecções e outros problemas para os olhos. Por isso, usar alguma proteção pode ajudar a brincadeira ser mais segura para a saúde ocular.

“Para as crianças que gostam de brincar na piscina e que ficam abrindo os olhos debaixo da água, temos a opção de óculos de piscina, que acabam protegendo bastante os olhos”, comenta o médico.

Dr. Diógenes também complementa que a orientação também vale para o contato com a água de rio e de mar.

Quando procurar um médico

Caso ocorra qualquer contato dentro da água, areia ou qualquer corpo estranho dentro dos olhos, a recomendação é que use água filtrada corrente para tentar aliviar os sintomas.

“Caso persistência de irritação, olhos vermelhos, dor, embaçamento visual, um médico oftalmologista deve ser consultado para avaliar os olhos dos pacientes”, enfatiza Diógenes.

Em caso de alguma irritação leve, podemos fazer o uso dos colírios lubrificantes, porém o médico oftalmologista destaca: “Não gosto de orientar o uso de colírios sem uma avaliação médica. Temos que tomar cuidado se não existe alguma outra lesão na córnea ou na superfície ocular que possa estar levando a essa irritação. Isso precisa ser avaliado e tratado”, ressalta.

Cuidado com os óculos de sol

Os óculos de sol são grandes aliados na hora de se expor ao sol. Eles são importantes para proteger os olhos do contato direto com o vento, poeira e raios ultravioleta (UV). Antes de comprar um óculos escuro e sair por aí, Dr. Diógenes destaca que é importante garantir a procedência do objeto.

“É interessante usar óculos de sol com proteção ultravioleta, com lentes certificadas para não causar um dano maior, porque a pessoa acaba se expondo ao sol achando que está se protegendo com uma lente escura e acabam causando um dano maior nos olhos. A dica é lentes de boa qualidade certificadas e compradas em boas óticas”, diz.

Nesse período de exposição solar, o óculos de sol também protege a parte da pálpebra. Além disso, o médico oftalmologista destaca: “Usar protetor solar no rosto. Tomar cuidado para que o produto do protetor solar não entre nos olhos”, destaca.

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000.

 

 

 

 

 

 

 

Banco de Olhos de Sorocaba registra números recordes em captação de córnea em 2023

BOS recebeu mais de 15 mil doações, um aumento de 6% com relação ao ano de 2022.

 

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) registrou um número recorde em captação de córneas em 2023. Ao todo, o hospital recolheu 15.206 córneas, um aumento de 6% em comparação ao ano de 2022, quando a unidade registrou 14.228 de doações coletadas.

 

Mesmo após anos de pandemia, o hospital conseguiu superar as dificuldades, ampliou as unidades de captação e o atendimento público e privado. A instituição também conseguiu diminuir significativamente a fila de espera por transplantes de córnea no estado de São Paulo.

 

“A pandemia trouxe-nos alguns ensinamentos. Tivemos que rever a forma de captação, prevendo uma queda nas doações por conta das restrições que passaríamos a ter. Diante desse desafio, revimos todas as nossas formas técnicas e de atuação, deu muito certo. Tivemos um aumento de doação significativo e não esperávamos por isso”, comenta Edil Vidal, superintendente do BOS.

 

Os números registrados em 2023 são, aproximadamente, 61 vezes superiores ao primeiro ano de captação de córneas do Banco, em 1984, quando foram recolhidas 248 doações.

 

“A nossa forma de atuação se tornou uma referência, porque a maioria dos bancos tiveram um retrocesso e ainda não conseguiram retornar ao número normal de captação, tanto que a fila dos transplantes de córnea no país dobrou”, completa Edil.

Em quase 40 anos de história, o BOS recebeu mais 223 mil doações e realizou mais de 45 mil transplantes de córnea. Os procedimentos atenderam a rede pública e privada. A grande razão para a recuperação surpreendente é o investimento da telemedicina e trabalho da equipe de planejamento para conseguir atender uma demanda reprimida por conta da pandemia.

“Tudo indica que, em 2024, vamos ultrapassar as 15 mil doações. Com isso, as pessoas vão ser beneficiadas com menos tempo de espera por um transplante. Somos a maior referência do estado e atendemos pacientes do país todo”, enfatiza o superintendente.

Edil Vidal conta que o crescimento do BOS foi causado por três fatores:

“Em 2000, criou-se o Sistema Nacional de Transplante, o maior sistema público do mundo na área de transplantes, e o SUS (Sistema Único de Saúde) passou a financiar o trabalho do BOS”, diz.

Com isso, o Banco de Olhos foi o pioneiro para o desenvolvimento neste trabalho com equipes em pontos estratégicos, passando a atuar fora de Sorocaba, em cidades da região.

Atualmente, o BOS, além de estar em Sorocaba, tem equipes atuando em Campinas, Piracicaba, Jundiaí até o Vale do Paraíba. “Nós também temos uma unidade na capital (São Paulo), que fica no Hospital do Tatuapé. Cobrimos a região metropolitana e a Baixada Santista. Isso só é possível por termos recursos para isso”, diz o superintendente.

“O BOS foi pioneiro na implementação de um banco de olhos com padrão internacional. A capacidade técnica permitiu uma evolução constante na formação de profissionais e na qualificação, até para outros estados e países”, completa Edil.

Quem ama doa

O Banco de Olhos de Sorocaba promove a campanha “Quem ama doa”, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de ser doador de córnea. A conscientização tem ajudado a zerar a fila de transplantes, que já chegou a ter uma estimativa de cinco anos de espera.

O Banco de Olhos de Sorocaba fica localizado na Praça Nabek Shiroma, n.º 210, no Jardim Emília, em Sorocaba (SP). Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.bos.org.br ou pelo telefone: (15) 3212-7000.

 

4° Mutirão BOS do Diabetes atende mais de 900 pessoas da região de Sorocaba

Evento promoveu exames gratuitos à população com o objetivo de identificar, de forma precoce, a doença, que atinge 13 milhões de brasileiros.

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) atendeu, de forma gratuita, mais de 900 pessoas no último sábado (11). O 4º mutirão contra o diabetes aconteceu nas instalações do Hospital Oftalmológico e contou com o auxílio de 250 pessoas, entre médicos e voluntários.

O evento começou a distribuir senhas às 7h e terminou às 14h. A ação visou orientar e conscientizar a população a respeito dos riscos do diabetes, doença que, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, afeta mais de 13 milhões de brasileiros, o que representa 6,9% da população do país.

No mundo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera o diabetes como uma epidemia silenciosa, pois afeta mais de 425 milhões de pessoas no mundo, sendo um terço delas acima dos 60 anos, segundo o mais recente levantamento da OMS.

A diabetes é uma doença tratável e que pode surgir em qualquer etapa da vida, por isso, é necessário manter os exames de rotina em dia. A doença pode afetar qualquer parte do corpo e é a principal causa de perda de visão em pessoas economicamente ativas.

Quem participou do evento teve a pressão aferida, fez exame de glicemia capilar e passou por avaliações de pés e nutricional. Além dos exames, os pacientes receberam dicas de alimentação, exercícios e sobre o uso de remédios no dia a dia. Quem teve algum problema detectado, foi encaminhado para algum tipo de tratamento.

O Banco de Olhos de Sorocaba fica localizado na Praça Nabek Shiroma, n.º 210, no Jardim Emília, em Sorocaba (SP). Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.bos.org.br ou pelo telefone: (15) 3212-7000.

 

 

 

 

 

 

 

 

Descolamento de Retina é grave? Entenda os sintomas e o que fazer caso aconteça

Doença pode causar perda parcial ou total da visão; médica oftalmologista explica como se prevenir do problema

A visão é um dos sentidos mais preciosos que temos, permitindo-nos explorar o mundo ao nosso redor. No entanto, uma série de fatores, como a idade e estilo de vida, podem colocar nossa visão em risco. Uma condição que pode afetar a saúde ocular é o descolamento de retina, um problema grave que merece atenção para saber o que fazer caso ele ocorra.

O nosso olho é composto por várias camadas e a retina fica na parte mais interna delas. O local abriga muitas células importantes que captam a luz, além de veias e artérias. Dra. Anna Carolina, oftalmologista do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), explica que essa camada é essencial para que a visão ocorra de forma adequada.

“A retina abriga os cones e os bastonetes, conhecidos como os ‘neurônios da visão’. São receptores que vão transmitir um impulso elétrico, captado pelos nossos olhos e levado até o cérebro para ser formada a imagem”, detalha a Dra. Anna Carolina.


O que causa o deslocamento de retina?

O descolamento de retina acontece quando essa camada vital se separa da parede ocular, prejudicando o fluxo de oxigênio e nutrientes para as células responsáveis por fazer a gente enxergar. O processo pode causar perda parcial ou mesmo total da visão.

A principal causa do descolamento é a rotura de retina, que é quando há um rasgo nesta camada, permitindo que o líquido que preenche o olho penetre na região. Em pacientes diabéticos, há um risco maior de descolamento tracional. Neste caso, há formação de membranas que tracionam a retina e fazem com que ela descole.

“Nós ainda temos também o descolamento de retina do tipo seroso, causado por doenças inflamatórias. Neste caso, o paciente tem uma inflamação ocular, que gera esse levantamento da retina”, explica.

Fatores de risco

O descolamento de retina pode acontecer com qualquer pessoa, principalmente após os 50 anos. Com o passar do tempo, o vítreo dos nossos olhos vai se tornando mais líquido e se desprende da retina. Esse é um processo normal, mas em aproximadamente 15% dos pacientes, o desprendimento pode gerar a chance de ter um descolamento.

“Outro fator de risco, são os pacientes com miopia, porque eles têm áreas de fragilidade da retina; que chamamos de degeneração lattice. O que acontece é um afinamento da região com uma tração do vítreo. Outros fatores que também podem causar o problema são um trauma, como uma bolada ou soco, e a realização de cirurgias intra-oculares, que também aumentam o risco de ter o descolamento”, completa a oftalmologista.

Atenção: se tiver sintomas, corra para um médico

O principal sintoma do descolamento de retina é a fotopsia (flash de luz), associada a uma turvação no campo visual. Além disso, o paciente pode apresentar uma piora das “moscas volantes” (manchas na visão que se parecem com pontos ou fios que flutuam diante dos olhos).

Dra. Anna alerta que o descolamento de retina também pode ter como sintoma a perda de campo visual, a pessoa não consegue enxergar o campo inferior, superior ou dos lados, como se fosse uma cortina.

“Caso o paciente note algum desses sintomas, ele deve procurar, com urgência, um oftalmologista. A pessoa não deve ficar esperando para ver se esse sintoma visual melhora. O descolamento de retina é uma doença progressiva, ou seja, ele pode começar em uma área pequena e o fluido vai entrando e descolando a retina”, enfatiza.

Tratamento e prevenção

O tratamento para o descolamento de retina varia de acordo com a gravidade do caso. Em situações menos graves, a fotocoagulação a laser pode ser suficiente para selar pequenos rasgos no local. Entretanto, na maioria dos casos, a cirurgia é necessária para reposicionar a retina no lugar correto e evitar a perda permanente da visão.

 

Uma boa notícia é que o descolamento de retina pode ser prevenido por grande parte dos pacientes. Uma dica é evitar traumas diretos, ter cuidado quando praticar esportes, principalmente, nas artes marciais e nos que tenham risco no trauma direto. Dr. Anna também ressalta:

 

“A melhor maneira de evitar o descolamento de retina é manter um acompanhamento oftalmológico regular, especialmente para aqueles que estão em grupos de risco. (Pessoas acima dos 50 anos, míopes, com histórico familiar, diabetes ou que sabem que têm afinamentos na retina). Na maioria dos pacientes conseguimos fazer o acompanhamento anual, mas quem teve lesões suspeitas, o tempo diminui para seis meses”, complementa.

Sobre o BOS

 

O Grupo Banco de Olhos de Sorocaba é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, qualificado como organização social de saúde, criado em 1979. Atualmente, a instituição conta com um dos maiores bancos de córneas da América Latina. Além de realizar atendimentos aos portadores de patologias oculares, o grupo conta com o Hospital de Otorrinolaringologia para atender pacientes com doenças de nariz, garganta e ouvido. O BOS também mantém a entidade de cunho assistencial e social por toda região de Sorocaba com a sua unidade móvel, que atende boa parte da população interiorana do estado de São Paulo.

Atuando na área de prevenção, assistencial e didática científica, o BOS atende 75% do Sistema Único de Saúde, 20% Convênios e 5% particulares, abrange a cidade de Sorocaba e mais 50 cidades da região, pois não existe nenhum hospital ou serviço especializado em condições de atender a grande demanda existente no setor.

A última grande expansão do BOS foi concluída em 2017, quando foi inaugurado o prédio anexo que abriga o Instituto BOS. A unidade serve de apoio aos estudos dos médicos residentes e também abriga o centro de eventos e a Clínica Popular, que disponibiliza atendimento oftalmológico de qualidade a preços populares, como alternativa à população.

O Hospital BOS está localizado na Praça Nabek Shiroma, n.º 210, no Jardim Emília, em Sorocaba (SP). Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.bos.org.br ou pelo telefone: (15) 3212-7000.

 

Banco de Olhos de Sorocaba alerta sobre baixo número de pacientes inscritos para realizar a avaliação do transplante de córnea

Hospital Oftalmológico é o maior serviço de transplante de córnea do Brasil e está sem pacientes para realizar o procedimento nos próximos meses

Pela segunda vez em mais de 20 anos, o BOS-Banco de Olhos de Sorocaba está muito perto de zerar a fila de transplantes de córnea. Só em abril de 2023, foram realizados 252 procedimentos. Atualmente, o ambulatório do hospital tem capacidade para avaliar mais de 2 mil pacientes por mês, entre consulta e retorno.

O Hospital Oftalmológico de Sorocaba faz uma média de 250 transplantes de córnea mensais, o que faz dele o maior transplantador do Brasil nesse quesito. Apesar dos bons números e sua estrutura, o hospital está preocupado com a diminuição dos pacientes inscritos para fazer a avaliação do procedimento. Atualmente, são cerca de 249 pessoas aguardando para realizar a cirurgia. Como consequência, a fila de espera vem diminuindo e pode chegar a zero em 30 dias.

A realidade desse setor no restante do país, porém, é bem diferente. Cidades como São Paulo, por exemplo, contam com uma fila de espera que pode chegar a um ano a depender do procedimento. De acordo com Edil Vidal, superintendente do grupo BOS, o reflexo no aumento da espera pelo transplante é decorrente da pandemia.

“Nos últimos, por conta da pandemia, o número de espera dobrou. Ao contrário desse cenário, o BOS mais uma vez zerou a fila para transplantes de córnea. Apesar do número de doações e a capacidade de atender as pessoas terem aumentado, o maior serviço de transplante de córnea do Brasil está sem pacientes para realizar o procedimento nos próximos meses”, enfatiza.

O BOS tem um papel principal na captação de córneas no estado de São Paulo, atuando em várias regiões e prestando atendimento na rede pública e privada. Com o aumento da fila de espera em outros estados, os pacientes podem solicitar o encaminhamento para hospital sorocabano via SUS. Atualmente, o Banco de Olhos conta com a espera de cerca de 780 pacientes para realizar consultas, que serão agendadas no mês de maio, porém o número de inscritos para realizar a avaliação da saúde dos olhos vêm diminuindo. Uma das razões é a falta de conhecimento das pessoas sobre como realizar o cadastro.

 

“O Banco de Olhos criou a campanha “Quem ama doa”, para informar e estimular o processo de doação de córneas. Paralelamente a isto, facilitou o acesso de novos pacientes através do investimento em telemedicina. Com esta nova ferramenta, os pacientes que necessitam de transplante de qualquer região do país, podem, após cadastro no site do hospital ou aplicativo, passar em avaliação por um médico da equipe da córnea, que buscará ter acesso ao maior número de informações possíveis, orientando o paciente sobre os próximos passos, caso seja identificado um real candidato para transplante”, explica a diretora médica do Banco de Olhos de Sorocaba e especialista em córnea, catarata e cirurgia refrativa, Adriana Forseto.

Para quem é indicado o transplante de córnea?

O procedimento é indicado para pacientes que tenham baixa de visão ocasionada por opacidades ou cicatrizes, irregularidades e/ou inchaço da córnea.

“Para facilitar o entendimento dos pacientes, gosto de comparar o olho a um relógio, e a córnea ao seu vidro externo. Se o vidro estiver danificado, assim como nós teremos dificuldade para ver as horas marcadas pelos ponteiros, o paciente também terá dificuldade para enxergar através dele”, exemplifica a Adriana.

Para consertar esse “relógio”, é preciso trocar o vidro (córnea) e conferir se as outras peças estão funcionando bem. “No caso do olho, estas outras partes seriam a retina, cristalino (que dá catarata), etc. Por isto é fundamental uma avaliação completa de cada paciente, para identificar o benefício do transplante para cada caso”, enfatiza a diretora.

Adriana ainda explica que temos vários problemas que podem vir a necessitar de transplante de córnea, dentre eles o ceratocone (quando a córnea fica muito curva ou “bicuda”), distrofias de córnea, cicatrizes após traumas ou infecções. “A depender da doença de base, podemos ter que trocar a córnea em toda sua espessura, ou apenas algumas camadas (chamados transplantes lamelares), reduzindo o risco de complicações pós-operatórias”, conclui.

Cadastro para avaliação

O BOS oferece uma estrutura diferenciada de atendimento para o transplante de córneas, com Pronto Socorro 24 horas, tecnologia de última geração e equipe especializada, com mais de 50 médicos especialistas disponíveis, além de um serviço exclusivo de teleatendimento para auxiliar os pacientes que residem mais distante.

 

O cadastro para avaliação do transplante de córneas pode ser feito pelo celular, por meio do aplicativo disponível nas lojas Google Play e Apple Store do celular, procurando por “Banco de Olhos de Sorocaba”. Caso não seja possível baixar o App do BOS, basta acessar o site: https://app.bos.org.br – Pacientes e fazer o cadastro, porém, algumas funcionalidades de interação no atendimento só existem no App.

Quem ama doa

O Banco de Olhos de Sorocaba promove a campanha “Quem ama doa”, que tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância de ser doador de córnea. A conscientização tem ajudado a zerar a fila de transplantes, que já chegou a ter uma estimativa de cinco anos de espera.

O Banco de Olhos de Sorocaba fica localizado na Praça Nabek Shiroma, n.º 210, no Jardim Emília, em Sorocaba (SP). Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.bos.org.br ou pelo telefone: (15) 3212-7000.

 

 

 

Banco de Olhos de Sorocaba registra números recordes em atendimento após período de pandemia

Hospital realizou mais de 793 mil atendimentos para a rede pública e privada entre os anos de 2021 e 2022

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) registrou recorde no número de atendimentos entre os anos de 2021 e 2022. Mesmo em anos de pandemia, o hospital conseguiu superar as dificuldades, ampliou os atendimentos públicos e privados e conseguiu diminuir significativamente a fila de espera de procedimentos.

Ao todo, o BOS realizou mais de 793 mil atendimentos, sendo 226 mil exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esses números são surpreendentes, pois vão na contramão do que está acontecendo no Brasil, onde os procedimentos eletivos foram muito prejudicados, de forma geral, pela pandemia.

“Sabemos da dificuldade que está tendo no país, onde muitos serviços de captação fecharam e ainda não retomaram às atividades. Sem falar das dificuldades que está tendo com o aumento de custos. Mesmo assim, as nossas doações aumentaram, consequentemente, o número de transplantes também aumentou. Isso difere da realidade do Brasil nesses últimos anos”, comenta Edil Vidal, superintendente do BOS.

O BOS ainda recebeu mais 206 mil doações de córneas e realizou mais de 43 mil transplantes, o que são números recordes na história do hospital. Os procedimentos atenderam a rede pública e privada. A grande razão para a recuperação surpreendente é o investimento da telemedicina e trabalho da equipe de planejamento para conseguir atender uma demanda reprimida por conta da pandemia.

“A maioria dos serviços, principalmente, os que atendem o SUS, não conseguiram voltar à normalidade. O BOS, desde o início da pandemia, vem trabalhando de forma estratégica, até com a implementação da telemedicina para dar manutenção do atendimento e consequentemente, os nossos números aumentaram de uma forma considerável por se tratar de um período ainda crítico”, completou o superintendente.

Quem ama doa

O Banco de Olhos de Sorocaba promove a campanha “Quem ama doa”, que tem como o objetivo conscientizar à população sobre a importância de ser doador de córnea. A conscientização tem ajuda a zerar a fila de transplantes, que já chegou a ter uma estimativa de cinco anos de espera.

O Banco de Olhos de Sorocaba fica localizado na Praça Nabek Shiroma, n.º 210, no Jardim Emília, em Sorocaba (SP). Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.bos.org.br ou pelo telefone: (15) 3212-7000.

Nova tecnologia do Banco de Olhos de Sorocaba auxilia pacientes no tratamento de glaucoma

Implante contribui para o controle da doença e possibilita melhor qualidade de vida

O glaucoma é a principal doença que causa cegueira irreversível. A doença evolui de forma progressiva, na maioria das vezes sem apresentar sintomas e possui como um dos maiores fatores de risco a pressão intraocular elevada. Segundo a Sociedade Brasileira de Glaucoma (SBG), 2,5 milhões de brasileiros são afetados e a preocupação é que 70% das pessoas não sabem que sofrem do mal.

A maior probabilidade de adquirir a doença recai sobre pessoas acima de 40 anos, negras, portadoras de diabetes, com algum histórico de diagnóstico na família ou com algum trauma ou doença intraocular. Para fazer o diagnóstico de glaucoma, o oftalmologista analisa a pressão dos olhos, detalhes da parte anterior do olho, e o fundo para avaliar o nervo óptico.

A doença não tem cura e o tratamento consiste em diminuir o aumento da pressão intraocular para evitar a progressão da doença e, consequentemente, a perda visual. A oftalmologista do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), Cristiane Borborema Teles, especialista em catarata e glaucoma, explica sobre o uso dos medicamentos.

“Na maioria dos casos lançamos mão do uso contínuo de colírios que diminuem a produção do humor aquoso ou aumentam a drenagem do mesmo com essa finalidade de diminuição da pressão intraocular. Porém, nos preocupa a má adesão dos pacientes e os efeitos colaterais das medicações que eles tanto se queixam”, esclarece a médica.

Novas tecnologias para o tratamento

Para ajudar no tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, uma nova tecnologia é indicada para a redução da pressão intraocular e pode ser implantada com ou sem cirurgia da catarata.

“A cirurgia minimamente invasiva para glaucoma veio para somar e, com o implante de um dispositivo de 0,36mmx0,23mm, o iStent, cria uma comunicação permanente entre a câmara anterior e o sistema de drenagem pós-trabecular, diminuindo assim a pressão, além da redução da dependência do uso dos colírios, o que melhora o controle do glaucoma e da qualidade de vida do paciente, comenta.

Além disso, permite a redução dos efeitos colaterais intrínsecos aos colírios hipotensores como hiperemia ocular, redução da gordura periorbitária, crescimento dos cílios, sensação de corpo estranho e olho seco”, explica a especialista.

Helena Nunes Pichol, aposentada, convive com a doença há 7 anos e faz acompanhamentos periodicamente no BOS. Ela relata que conheceu a nova tecnologia após uma consulta com a médica.

“Convivo com a doença há 7 anos e fazia acompanhamentos do glaucoma usando os colírios. Fiquei sabendo do novo procedimento em uma consulta e a recuperação da cirurgia foi ótima”, comenta Helena.

Tipos de glaucoma

Ainda que o glaucoma seja uma doença assintomática, é importante observar as 4 formas mais comuns de sua manifestação: Primário de Ângulo Aberto; Primário de Ângulo Fechado; Congênito e Secundário. Em todos os tipos o trabeculado – o canal responsável pela drenagem natural dos olhos – é afetado.

Glaucoma Primário de Ângulo Aberto: Representa cerca de 80% dos diagnósticos do glaucoma e costuma ser assintomático, como o avanço da doença é lento, costuma ser detectado nos estágios mais avançados. A origem da doença ainda não é esclarecida para a medicina, porém é considerada crônica e hereditária.

Glaucoma Primário de Ângulo Fechado: É a variação da doença mais abrupta, acontece um aumento extremo na quantidade do líquido aquoso ocular, elevando a pressão intraocular, podendo levar a cegueira em pouco tempo.

Glaucoma Congênito: O mais raro entre os tipos, começa a se desenvolver desde o útero materno. O bebê já nasce com glaucoma, podendo suspeitar do diagnóstico a partir de um globo ocular aumentado, lacrimejamento, blefaroespasmo e sensibilidade aumentada à luz.

Glaucoma Secundário: Essa variação da doença é ocasionada por fatores externos, como inflamações existentes na saúde ocular ou do uso contínuo de medicamentos e colírios com corticoides. Essa forma também demora para apresentar sintomas é geralmente diagnosticado de maneira tardia.

Acesso ao tratamento

O SUS ainda não cobre essa tecnologia, porém o Hospital Oftalmológico de Sorocaba, já está se mobilizando para possibilitar o acesso ao tratamento para todos, visando sempre a melhoria do controle das doenças oculares.

Sobre o BOS

O Banco de Olhos de Sorocaba fica localizado na Praça Nabek Shiroma, n.º 210, no Jardim Emilia, em Sorocaba (SP). Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.bos.org.br ou pelo telefone: (15) 3212-7000.

Pandemia de miopia: aumento de casos entre crianças preocupa especialistas; veja dicas de como evitar o problema

Oftalmologista do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) comenta que o uso excessivo de dispositivos eletrônicos tem contribuído para o aumento de casos

Os avanços tecnológicos trouxeram várias vantagens na aquisição de novos conhecimentos, na comunicação com as pessoas e na interação com os amigos, mas também tem sido um fator prejudicial à saúde dos olhos. Uma pesquisa publicada no Opthalmology Journal apontou que, até 2050, cerca de 4,8 bilhões de pessoas ou 49,8% da população mundial terão que usar óculos por alguma deficiência.

Os dados confirmam uma preocupação divulgada pela The Chinese University of Hong Kong. De acordo com uma pesquisa da instituição, os casos de miopia, entre crianças de 6 e 8 anos, mais que duplicou, passando de 11,6% para 29,6%. Segundo Lindalva Carvalho de Morais, oftalmologista responsável pelo setor de Reabilitação Visual e Visão Subnormal do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), o aumento no número de diagnósticos está relacionado com o uso excessivos de aparelhos eletrônicos.

“Sim, a miopia vem crescendo entre as crianças devido ao uso de aparelho eletrônicos, tablets, celulares e computadores. Vários trabalhos mostram uma associação entre o uso maior que 60 minutos de computadores e smartphones com declínio visual em crianças. Já em crianças que realizam atividades ao ar livre, pelo menos 2 horas por dia, a prevalência da miopia é menor”, comenta Lindalva.

A pandemia do coronavírus mudou o estilo de vida. Com maior tempo dentro de casa, adultos, jovens e crianças ampliaram o período de exposição às telas e, mesmo após o retorno à normalidade, uma parcela ainda mantém esse hábito. O problema já era conhecido pelos especialistas, mas os impactos pós-pandêmicos alarmaram ainda mais os especialistas sobre o crescimento da miopia na população.

O que é miopia?

A miopia é um erro refrativo comum, cuja característica é a dificuldade em ver de longe, mas a visão de perto é nítida. O problema afeta mais de 50% da população de vários países industrializados. Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem relacionado o controle da miopia como uma das prioridades.

Dra. Lindalva comenta que pessoas míopes têm maior chance de descolamento de retina, degeneração miópica, podendo levar à deficiência visual secundária. A anomalia tem diversas causas, entre elas está a hereditariedade. Contudo, muito tempo de exposição as telas tem aumentado o número de casos.

“Filhos de pais míopes têm maior chance de desenvolver a miopia, sem predileção por sexo. Se ela se manifesta em crianças, devido ao crescimento, o grau de miopia poderá aumentar. O ambiente é outra causa que favorece o aparecimento da miopia devido ao uso de telas eletrônicas”, ressalta a oftalmologista.

Como os pais podem prevenir os seus filhos de terem miopia?

Quando a pessoa permanece um bom tempo olhando a tela em uma distância relativamente reduzida, os olhos estão em constante convergência e acomodados, podendo ocasionar visão dupla, vista embaçada, olhos secos, irritados e a longo prazo, miopia, além de outros problemas oculares.

Para evitar maiores problemas, a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é reduzir o tempo em frente às telas, principalmente, entre jovens. Se isso não for possível por conta do trabalho e estudo, o ideal é intercalar períodos com outras atividades, aumentar a exposição ao sol e olhar para objetos mais distantes do campo de visão, exercitando o foco. Já para as crianças, Lindalva dá mais alguns conselhos.

“O ideal é possibilitar às crianças atividades em ambientes ao ar livre. Em ambientes fechados, sugira brincadeiras, como jogos, mímicas, cantar, etc. Saindo um pouco da “obrigatoriedade” de se posicionar em frente às telas”, diz a médica.

Além da miopia, o uso de dispositivos eletrônicos à noite afeta a qualidade do sono. A luz azul do aparelho bloqueia a produção de melanopsina – hormônio necessário para uma boa noite. Por isso, é importante atentar sobre o uso noturno das crianças aos aparelhos eletrônicos.

Como evitar problemas causados pela exposição das telas?

Após horas trabalhando em frente as telas ou mexendo no celular, os olhos podem apresentar sintomas de cansaço. Dra. Lindalva Carvalho de Morais dá algumas dicas para evitar o incômodo após várias horas de exposição às telas.

“Para evitar sintomas durante o uso de telas é importante fazer descansos periódicos, sair por alguns minutos da frente da tela, piscar mais vezes e fazer pequenas pausas para olhar para pontos distantes, já que isso relaxa a musculatura dos olhos”, aconselha a oftalmologista.

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000.

Por que otite é mais comum no verão? Veja os sintomas e como tratar

Para prevenir que a doença não estrague os planos é importante ter alguns cuidados para evitar a infecção

No verão muita gente aproveita para ir às praias, rios, piscinas e em outros lugares com água para se refrescar. Mas apesar de ser uma ótima opção para escapar do calor, é preciso ter alguns cuidados para a diversão não trazer surpresas indesejadas.

Um dos problemas que têm mais incidência no verão é a otite, uma infecção causada por bactérias ou fungos. Flávia Pissini, otorrinolaringologista do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), comenta que como estamos em maior contato com água, o acúmulo de umidade nos ouvidos favorece o aparecimento da doença.

“Na maior parte das vezes, os micro-organismos penetram através de lesões na pele, que recobre a orelha externa provocadas por objetos, como hastes flexíveis, grampos e pelo contato com água contaminada, como mar e piscina. A umidade frequente na orelha favorece o crescimento de bactérias e fungos”, explica Flávia.

Segundo um relatório mundial elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas viverão com algum grau de perda auditiva no futuro. Por isso, mesmo sendo uma doença de baixa complexidade, é importante se atentar à otite para evitar maiores problemas.

 

Mas, o que é otite?

Quem nunca mergulhou em uma piscina e sentiu o ouvido entupido? Esse sintoma comum pode ser sinal da otite. Flávia explica que em casos de infecção no ouvido podem aparecer: vermelhidão, calor no local, dor muito forte, diminuição da audição, febre e secreção.

“Deve procurar um otorrinolaringologista sempre que sentir dor ou desconforto nos ouvidos ou diminuição da audição”, aconselha a otorrino.

A otite é caracterizada de duas formas: a externa, uma infecção no canal auditivo que inicia no interior da orelha e vai até o tímpano, e a média, que atinge o ouvido de forma mais profunda, afetando a partir do tímpano até os ossos que fazem parte do ouvido e que enviam os sinais sonoros até o cérebro por meio dos nervos.

O tratamento médico da otite geralmente inclui o uso de analgésicos por via oral, de antibióticos ou antifúngicos em gotas, como medicação tópica.

Prevenção da doença 

Para prevenir que a otite não estrague os planos de qualquer passeio é importante que os banhistas estejam atentos e não permaneçam por muito tempo na água. Além disso, deve-se sempre fazer a higiene correta nos ouvidos após os banhos.

“Uma forma efetiva de evitar as otites externas é secar bem os ouvidos após os banhos de chuveiro, mar e piscina, evitar o uso de hastes flexíveis ou qualquer outro objeto nos ouvidos”, comenta Flávia.

A otite também pode surgir devido a inchaços e inflamações no canal auditivo. Para crianças que são muito alérgicas, o inchaço desencadeado por uma crise pode fazer com que as orelhas produzam secreções, que não são adequadamente drenadas, tornando um lugar propício para proliferação de micro-organismos.

Oftalmologista do BOS comenta a importância de usar óculos de sol para proteger a saúde dos olhos no verão

Utilização de óculos de sol duvidosos ou sem proteção solar pode prejudicar a visão e trazer preocupações futuras

Seja na praia, na piscina ou em uma caminhada no parque, os óculos de sol são grandes aliados quando o assunto é saúde ocular. O apetrecho é muito usado para combinar com a roupa, mas também deve ser motivo de preocupação na hora de escolher o modelo para não prejudicar a visão.

Com o verão no hemisfério sul, os dias se tornam mais longos e há mais incidência de radiação solar. Além da pele, os nossos olhos também têm que ganhar atenção especial na hora de se expor a algum ambiente externo. Por isso, usar óculos de sol previne de desenvolver preocupações futuras, como explica o oftalmologista do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), Diógenes Caldeira.

“Os óculos de sol são grandes aliados na proteção dos olhos e pálpebras contra as radiações ultravioletas emitidas pela luz solar. Isso pode prevenir danos conhecidos, como as queimaduras, mas também danos celulares à longo prazo, prevenindo o desenvolvimento de células tumorais e diversos tipos de alterações cancerígenas na pele das pálpebras e na superfície ocular”, comentou.

Por que óculos de sol são importantes?

Os modelos de óculos de sol, que conhecemos hoje, surgiram nos anos 1920 para pilotos de avião que tinham os seus olhos expostos ao sol e ao vento. Com o passar do tempo, o objeto foi adaptado para atender todas as pessoas, além de ganhar os olhares do mundo da moda.

Os óculos de sol são importantes, porque bloqueiam os raios ultravioletas e outros fatores externos como o vento, que podem causar os olhos secos e a poluição.

A exposição dos raios UVA e UVB podem causar sérios danos à saúde dos olhos. Sem cuidados, problemas como envelhecimento precoce, lesão na córnea, catarata e até mesmo cegueira podem aparecer.

“Com estas informações, podemos dizer que os óculos de sol de boa qualidade são indicados para todos que se expõem à luz solar”, diz o oftalmologista

Atenção ao compartilhar óculos de sol

Precisa de óculos de sol e vai pegar emprestado de um amigo ou de um familiar? Segundo Caldeira, não há problemas na prática, mas deve ter alguns cuidados na hora de compartilhar o objeto.

“Desde que os óculos de sol não sejam com grau para correção de erros refracionais (miopia, astigmatismo e hipermetropia) e que nenhum usuário esteja em vigência de doenças infectocontagiosas, como por exemplo conjuntivites, após higienização recomendada, não há problemas em compartilhar o uso dos óculos”, explicou.

“Se você usa óculos com grau, seu oftalmologista pode lhe prescrever lentes para óculos de sol com o seu grau individualizado”, completou

Cuidado com óculos piratas

A velha máxima de “o barato sai caro” também vale para os óculos de sol. O objeto pirata vendido em lugares duvidosos não tem proteção alguma contra os raios ultravioleta. O grande problema é que as nossas pupilas dilatam no escuro, o que possibilita a maior passagem de luz. Assim, os raios UVA atingem diretamente a retina. Ou seja, é melhor não usar óculos, do que usar um pirata.

“Devemos nos atentar à qualidade das lentes, que devem ter filtros efetivos contra as radiações emitidas pelo sol, já que usar óculos sem procedência pode causar danos pela exposição”, explica o oftalmologista.

Além do verão

O uso dos óculos de sol não deve se restringir apenas ao verão. Em certas regiões do Brasil, a incidência dos raios ultravioletas continua sendo alta o ano todo, até mesmo em dias nublados.

Quando for escolher os seus óculos procure uma loja de confiança e veja se eles contam com proteção 100% UV. Ter cuidado na escolha com a proteção ocular previne problemas maiores no futuro.

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000.