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Como lidar com as crises de sinusite nas mudanças climáticas

Médica otorrinolaringologista explica aumento dos sintomas no inverno e como se cuidar.

 

Obstrução e secreção nasal, sensação de dor ou pressão na face, diminuição do olfato, até tosse e febre são sintomas de um quadro comum entre a população: a sinusite. A doença é caracterizada por uma inflamação na mucosa nasal e dos seios da face causada por agentes infecciosos como bactérias, fungos ou vírus; poluição e mudanças climáticas. Além disso, a rinite alérgica, gripes e resfriados também podem predispor a doença, devido ao acúmulo de muco e secreções no nariz e seios da face.

 

Nos meses de outono e inverno, verifica-se um aumento do número de casos. Isso se deve ao clima frio e seco, que atuam como fatores irritativos da mucosa nasal, como explica Dra. Flávia Pissini, médica otorrinolaringologista do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS). “O tempo seco desidrata a mucosa, desencadeando um processo inflamatório. Além disso, no inverno a tendência é ficarmos em ambientes mais fechados, que favorecem a proliferação de vírus e bactérias, ou seja, mais pacientes desenvolvem a sinusite”.

 

Muitos dos sintomas de sinusite também estão presentes na infecção pelo COVID-19, por isso, muitos confundem e se assustam com os sintomas. Portanto, o diagnóstico preciso deve ser feito pelo médico otorrinolaringologista, conforme reforça Dra. Flávia “O profissional vai ajudar a identificar e tirar essa dúvida. Também irá tratar a inflamação ou infecção da melhor forma possível e com segurança”.

 

Para fazer o diagnóstico, o médico examinará vias aéreas por meio de uma rinoscopia e, quando necessário, pode solicitar uma endoscopia nasal e/ou exame da imagem dos seios da face, além de exames diagnósticos específicos para COVID-19. Sendo revelado ser a sinusite, o tratamento varia de paciente para paciente, mas é comum que sejam utilizados sprays nasais, descongestionantes orais, corticoide e antibióticos devidamente prescritos. A otorrinolaringologista do BOS ainda revela que em casos crônicos pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

 

Quem convive com a doença precisa aprender a se prevenir e evitar infecções o máximo que conseguir. Para isso, Dra. Flávia dá algumas dicas, como: manter os ambientes sempre limpos e sem acúmulo de poeira; evitar ambientes fechados e com ar-condicionado, pois além de ressecar as mucosas, dificultam a eliminação da secreção e podem espalhar agentes infecciosos; lavar o nariz com soro fisiológico, utilizando uma seringa ou os sprays de soro fisiológico; ingerir bastante líquido e dormir com a cabeça levemente elevada para ajudar na drenagem das secreções. “Isso tudo ajuda e muito na prevenção, mas caso comece a sentir os desconfortos das crises, o ideal é buscar imediatamente o atendimento de um otorrinolaringologista”, finaliza a médica.

 

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000

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