Oftalmologista do BOS comenta a importância de usar óculos de sol para proteger a saúde dos olhos no verão

Utilização de óculos de sol duvidosos ou sem proteção solar pode prejudicar a visão e trazer preocupações futuras

Seja na praia, na piscina ou em uma caminhada no parque, os óculos de sol são grandes aliados quando o assunto é saúde ocular. O apetrecho é muito usado para combinar com a roupa, mas também deve ser motivo de preocupação na hora de escolher o modelo para não prejudicar a visão.

Com o verão no hemisfério sul, os dias se tornam mais longos e há mais incidência de radiação solar. Além da pele, os nossos olhos também têm que ganhar atenção especial na hora de se expor a algum ambiente externo. Por isso, usar óculos de sol previne de desenvolver preocupações futuras, como explica o oftalmologista do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), Diógenes Caldeira.

“Os óculos de sol são grandes aliados na proteção dos olhos e pálpebras contra as radiações ultravioletas emitidas pela luz solar. Isso pode prevenir danos conhecidos, como as queimaduras, mas também danos celulares à longo prazo, prevenindo o desenvolvimento de células tumorais e diversos tipos de alterações cancerígenas na pele das pálpebras e na superfície ocular”, comentou.

Por que óculos de sol são importantes?

Os modelos de óculos de sol, que conhecemos hoje, surgiram nos anos 1920 para pilotos de avião que tinham os seus olhos expostos ao sol e ao vento. Com o passar do tempo, o objeto foi adaptado para atender todas as pessoas, além de ganhar os olhares do mundo da moda.

Os óculos de sol são importantes, porque bloqueiam os raios ultravioletas e outros fatores externos como o vento, que podem causar os olhos secos e a poluição.

A exposição dos raios UVA e UVB podem causar sérios danos à saúde dos olhos. Sem cuidados, problemas como envelhecimento precoce, lesão na córnea, catarata e até mesmo cegueira podem aparecer.

“Com estas informações, podemos dizer que os óculos de sol de boa qualidade são indicados para todos que se expõem à luz solar”, diz o oftalmologista

Atenção ao compartilhar óculos de sol

Precisa de óculos de sol e vai pegar emprestado de um amigo ou de um familiar? Segundo Caldeira, não há problemas na prática, mas deve ter alguns cuidados na hora de compartilhar o objeto.

“Desde que os óculos de sol não sejam com grau para correção de erros refracionais (miopia, astigmatismo e hipermetropia) e que nenhum usuário esteja em vigência de doenças infectocontagiosas, como por exemplo conjuntivites, após higienização recomendada, não há problemas em compartilhar o uso dos óculos”, explicou.

“Se você usa óculos com grau, seu oftalmologista pode lhe prescrever lentes para óculos de sol com o seu grau individualizado”, completou

Cuidado com óculos piratas

A velha máxima de “o barato sai caro” também vale para os óculos de sol. O objeto pirata vendido em lugares duvidosos não tem proteção alguma contra os raios ultravioleta. O grande problema é que as nossas pupilas dilatam no escuro, o que possibilita a maior passagem de luz. Assim, os raios UVA atingem diretamente a retina. Ou seja, é melhor não usar óculos, do que usar um pirata.

“Devemos nos atentar à qualidade das lentes, que devem ter filtros efetivos contra as radiações emitidas pelo sol, já que usar óculos sem procedência pode causar danos pela exposição”, explica o oftalmologista.

Além do verão

O uso dos óculos de sol não deve se restringir apenas ao verão. Em certas regiões do Brasil, a incidência dos raios ultravioletas continua sendo alta o ano todo, até mesmo em dias nublados.

Quando for escolher os seus óculos procure uma loja de confiança e veja se eles contam com proteção 100% UV. Ter cuidado na escolha com a proteção ocular previne problemas maiores no futuro.

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000.

 

 

3° Mutirão BOS do Diabetes atende mais de 850 pessoas em Sorocaba

Evento promoveu exames gratuitos à população com o objetivo de identificar, de forma precoce, a doença, que atinge 13 milhões de brasileiros

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) atendeu, de forma gratuita, mais de 850 pessoas no último sábado (26). O 3º mutirão contra o diabetes aconteceu das 7h às 14h, nas instalações do Hospital Oftalmológico. Foi o primeiro mutirão após a paralisação pela pandemia do COVID-19.  O objetivo da ação foi a identificação precoce da doença e, em especial, de uma de suas possíveis complicações, a retinopatia diabética, que corresponde a alteração provocada pelo diabetes nos olhos e que pode levar à perda da visão.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, a doença afeta mais de 13 milhões de brasileiros, o que representa 6,9% da população do país. No mundo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera o diabetes como uma epidemia silenciosa, pois afeta mais de 425 milhões de pessoas no mundo, sendo um terço delas acima dos 60 anos, segundo o mais recente levantamento da OMS.

Quem participou do evento teve a pressão aferida, fez exame de glicemia capilar e passou por avaliações de pés, nutricional e vascular. Além dos exames, os pacientes receberam dicas de alimentação, exercícios e sobre o uso de remédios no dia a dia. Quem teve algum problema detectado, foi encaminhado para algum tipo de tratamento.

Convivendo com a doença há 27 anos, a pensionista Rosilene Sales Correa, faz exames regularmente contra a diabetes e tem uma rotina de exercícios, apesar disso, nunca tinha feito uma avaliação de pés. “Foi muito bom. A médica me encaminhou para um vascular. Além disso, tenho que cuidar da alimentação, segurar um pouco o carboidrato e evitar o doce”, disse.

A costureira Ana Trindade Ribeiro tem diabetes há cinco anos e estava há dois sem conseguir fazer os exames. Ela não escondeu a satisfação de ter passado pelas avaliações. “Precisava fazer. Já fazia dois anos sem realizar os exames, porque ia no posto (UBS), eles falam que vão marcar, mas eu aproveitei esta oportunidade”, contou a costureira.

A iniciativa foi organizada pelo BOS, com o apoio de inúmeros parceiros, que atuou na prevenção e identificação precoce da doença, das retinopatias e demais alterações nos olhos provocadas pelo diabetes e que podem levar à perda irreversível de visão. “O diabetes é totalmente silencioso. Quando ela der o aviso, principalmente nos olhos, significa que a doença avançou demais. Avançar demais não é bom, o ideal é diagnosticar precocemente. Se a pessoa tem diabetes e está enxergando bem, vai procurar o oftalmologista para ser examinada”, explica Dr. Arnaldo Bordon, médico oftalmologista e chefe do Departamento de Retina e Vítreo do BOS.

O 3° Mutirão BOS do Diabetes é uma realização em conjunto com os parceiros: A realização aconteceu em parceria com a apoio da TV TEM, Bayer, Roche e Novartis, AstraZeneca. Os parceiros foram: Academia BOS Fit, Grupo Escoteiro Vuturaty, Instituto Magnus, EYE| PHARMA, Stay Care, OBA Hortifruti, Santa Rosália, CRF SP, Mantercorp Farmasa, Komilão Gormet, Especialidades Integradas Dra. Bianca Mariúba, e também do SAAE Sorocaba.

 

 

Cuidado: Mau uso de lentes de contato pode gerar complicações oculares

Dr. Robson Lorenz de Oliveira, médico Oftalmologista e preceptor do Departamento de Lentes de Contato do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) explica como cuidar de forma correta e evitar lesões nas córneas.

A cada dia, cresce o número de pessoas que iniciam o uso de lentes de contato no Brasil, porém ainda é comum a desinformação a respeito dos riscos que o mau uso pode trazer. “Infelizmente, grande parte dos usuários tem hábitos inadequados ao usar lentes de contato, devido à banalização da venda de lentes em óticas e sites na internet. E é neste cenário de desinformação e falta de acompanhamento médico que surgem as complicações e o abandono do uso de lentes por desconforto”, explica Dr. Robson Lorenz de Oliveira, médico Oftalmologista e preceptor do Departamento de Lentes de Contato do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS).

Mas quem pode usar lentes de contato? É indicado para qualquer pessoa? “O uso de lentes de contato é indicado tanto para pacientes que somente possuem grau simples, por exemplo miopia, como para aqueles que possuem doenças de córnea e não conseguem enxergar adequadamente com óculos. Nesses casos, elas possibilitam a reabilitação visual, devolvendo a visão e aumentando a qualidade de vida dessas pessoas”, comenta o oftalmologista do BOS.

Além desses pacientes, o médico também comenta sobre um outro grupo que é apto para o uso das lentes. “É possível também sua utilização em pacientes com mais de 40 anos e dificuldades para leitura de perto, a famosa vista cansada, ou presbiopia. E outra indicação mais recente é no controle de miopia em crianças, ou seja, para evitar o aumento progressivo do grau e suas consequências para saúde ocular”, fala Dr. Robson.

Por estar se popularizando tanto e muitas vezes sem ter as orientações corretas, tem sido comum ver o uso incorreto acontecendo. “O mau uso, tão comum, pode gerar complicações agudas ou crônicas. A mais grave delas é a úlcera infecciosa, que é quando um micro-organismo, uma bactéria por exemplo, invade a córnea, causando uma espécie de derretimento desta se não tratada. O quadro é de dor e olho vermelho e o tratamento pode durar dias, semanas ou meses. Alguns casos, infelizmente, podem exigir um transplante de córnea, com risco até de cegueira”, elucida o oftalmologista.

Para os pacientes que usam lentes e desejam cuidar de forma adequada, o especialista do BOS dá algumas dicas. “Os principais cuidados envolvidos no uso das lentes de contato são: higiene adequada das mãos antes do manuseio, utilizar somente soluções específicas para limpeza e armazenamento das lentes, respeitar os prazos de troca e realizar a adaptação e acompanhamento com um médico oftalmologista”, diz.

Dr. Robson ainda alerta para a necessidade de sempre fazer uso correto e buscar auxílio de um profissional. “O uso de lentes de contato deve ser uma prática responsável e ter o acompanhamento de um médico oftalmologista para garantir segurança, conforto e possibilitar seu uso por toda a vida”, finaliza.

 

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000.

Catarata não é exclusiva em idosos. Jovens e até recém-nascidos podem ser acometidos. Entenda como identificar

Várias causas podem predispor a formação da doença, por isso, especialistas alertam para cuidados de prevenção e quando é o momento de realizar a cirurgia.

 

A catarata é um problema ocular que apresenta opacidade ou perda de transparência na lente natural do olho, chamado tecnicamente de cristalino. Assim, a visão deixa de ser nítida e clara e passa a ser nublada ou borrada e, em alguns casos, existem queixas de visão dupla, a diplopia.

Várias causas podem predispor a formação da catarata como trauma ocular e uso de medicações corticoides. Entretanto, o fator de risco mais importante está relacionado a idade. Por isso, é comum encontrar idosos que realizam a cirurgia para acabar com a enfermidade, mas o que poucas pessoas sabem é que ela não é exclusiva entre pessoas com idade mais avançada.

Dr. Fernando Cresta, médico oftalmologista do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), explica: “Podemos detectar o aparecimento em diferentes faixas etárias, inclusive nos recém-nascidos, o que chamamos de catarata congênita. Porém, a catarata é mais prevalente entre os 70 ou 80 anos de idade”.

Como identificar a catarata em bebês?

– Realizar periodicamente, a partir da primeira semana, o teste de reflexo vermelho;

– Película esbranquiçada dentro do olho;

– Dificuldade de fixar objetos;

– Estrabismo.

Todos os pacientes necessitam de cirurgia?

Sobre o tratamento, nem sempre é necessária a cirurgia, o médico do BOS ressalta que apenas será indicada para qualquer paciente, em qualquer idade quando houver baixa na visibilidade. “Antigamente, esperava-se o ‘amadurecimento’ da catarata. Nos dias de hoje, não é mais necessário já que o procedimento cirúrgico é mais seguro e bastante eficaz na recuperação visual dos pacientes”.

Entretanto, é sempre importante prevenir e evitar que o problema chegue. Dr. Fernando informa que entre as recomendações médicas para ajudar a impedir a catarata estão:

– Realizar exames oftalmológicos de rotina;

– Não fumar e não ingerir bebidas alcóolicas;

– Manter alimentação balanceada rica em frutas e vegetais;

– Utilizar óculos com filtro ultravioleta.

O oftalmologista finaliza com um conselho à população para buscar a preocupação com a saúde dos olhos, seu bem-estar e a importância do diagnóstico rápido. “A cirurgia é capaz de recuperar a visão em mais de 95%, o que proporciona maior qualidade de vida. Além disso, os exames anuais também servem para diagnosticar e afastar outras doenças oculares, como glaucoma ou degeneração retiniana relacionada à idade. Então, é muito importante consultar um oftalmologista com frequência”.

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000.

Órbita ocular: cuidados com as lesões por trauma oftalmológicos

Médica oftalmologista especialista em Órbita do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS), explica quais enfermidades são mais comuns e seus sintomas.

 

Você já ouviu falar de órbita ocular? Trata-se da cavidade óssea da face que contêm o globo ocular, os músculos dos olhos, nervos, artérias e veias, aparato lacrimal e gordura. Como qualquer outra parte do corpo, a órbita ocular também está propícia a desenvolver doenças que pode acometer e repercutir nos olhos e na visão.

Estas doenças podem ter origem na própria órbita, ao redor dela causando invasão ou até mesmo serem parte de doença sistêmica, como na doença da tireoide.

Doenças mais frequentes são:

  • Celulite;
  • Abscesso, orbitopatia de Graves;
  • Tumores malignos e benignos;
  • Doenças inflamatórias;
  • Malformações vasculares, como hemangioma e linfangioma;
  • Fraturas/traumas;
  • Doenças da glândula lacrimal e lesões císticas.

A médica oftalmologista do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) especialista em Plástica Ocular, Vias Lacrimais e Órbita, Dra. Mariana Saulle explica que os sinais mais frequentes de acometimento orbitário são:

  • Proptose ou exoftalmia (olho saltado);
  • Dor ocular (espontânea ou nos movimentos oculares);
  • Diplopia (visão dupla);
  • Inchaço e vermelhidão das pálpebras;
  • Retração palpebral (olhos arregalados);
  • Baixa na acuidade visual;
  • Descolamento da posição dos olhos (para baixo, para cima ou para os lados.

A médica ressalta que, caso apresente algum desses sintomas, é necessário buscar auxílio profissional para um diagnóstico preciso, já que diagnóstico e tratamento muitas vezes envolvem exames de imagem e avaliação de outros especialistas, como endocrinologistas, otorrinolaringologistas, neurologistas, radiologistas, oncologistas, radioterapeutas, patologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço.

 

“Muitas dessas doenças podem ser tratadas clinicamente e outras cirurgicamente, isso vai ser decido de acordo com cada caso. O importante é sempre buscar ajuda qualificada para ter um tratamento eficiente”, finaliza Dra. Mariana.

 

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000

Uso de lentes de contato requer mais cuidados nos finais de semana

Oftalmologista alerta sobre os riscos e explica como evitar problemas na saúde dos olhos

 

Momentos de descontração podem ser perigosos para quem faz uso de lentes de contato. Isso porque, as pausas no trabalho são muito convidativas para as pessoas saírem da rotina, como irem à praia, frequentarem piscinas ou ficarem longe de casa. Como consequência, se esquecem dos cuidados diários que devem ter com elas.

 

Além de uso incorreto das soluções multiuso, utilizadas para realizar a manutenção das lentes, é importante também a higienização do estojo. Dr. Eduardo Godinho de Sá, médico oftalmologista especialista em córnea e catarata do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) explica que outro fator pode ser prejudicial durante o período: “As pessoas entram mais no mar e na piscina quando estão de férias ou passeando, tornando esses cuidados extras primordiais”.

 

A diversão é boa e a utilização das lentes nessas situações de água não são contraindicadas, como muitos pensam, mas é necessário ficar atento às recomendações do oftalmologista. “Após utilizá-las, as mesmas devem ser retiradas, e colocadas na solução multiuso por 6 horas para limpeza e desinfecção”. Outro ponto importante nesse contexto, é o maior risco de perda, já que as lentes se tornam mais instáveis e podem cair dos olhos. Mas Dr. Eduardo indica que, fora isso, o cronograma de troca pode ser mantido como orientação do fabricante. “Não há necessidade de trocas prematuras ou que essas situações diminuem o prazo de validade”.

 

O especialista ainda revela que mesmo não havendo restrições, o paciente deve redobrar a higiene, mantendo a desinfecção com a solução adequada e dentro do estojo quando não estiver nos olhos. “Sem os cuidados podem surgir alergias e as infecções, sendo que essas podem acarretar perda visual”. Por isso, o médico ressalta a importância de seguir as orientações do oftalmologista e em qualquer intercorrência relacionada ao uso das lentes de contato, procurar atendimento de emergência.

 

 

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000.

Alongamento de cílios vira febre, mas médicos alertam sobre os perigos

Procedimento estético pode causar problemas de visão, por isso, deve-se ficar atento na hora de escolher o profissional

 

O brasileiro já é um dos mais vaidosos do mundo. O país é líder mundial em cirurgias plásticas, segundo a International Society for Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS) e quando o assunto é procedimentos estéticos, fica atrás somente dos Estados Unidos no ranking. São feitos em média 1,5 milhões de serviços todos os anos, conforme dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

 

A moda do momento é deixar os cílios mais alongados, volumosos e impactantes, a chamada extensão de cílios se torna cada vez mais comum entre a população. A técnica consiste na aplicação de cílios sintéticos individualmente ou em pequenos tufos colados na base das pálpebras, bem próximos à pele e ao olho. O resultado pode facilitar o dia a dia, já que é só acordar e já está pronto, sem precisar de maquiagem. Porém, essa busca incessante pela beleza pode ser perigosa para a saúde dos olhos.

 

A médica oftalmologista do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) especialista em Plástica Ocular, Vias Lacrimais e Órbita, Dra. Mariana Saulle, explica que os cílios não são uma questão estética “Eles são o primeiro mecanismo de defesa da superfície ocular e impedem a entrada de poeira e pequenas partículas nos olhos quando as pálpebras estão abertas e quando elas estão fechadas. São uma barreira quase impenetrável”.

 

Por isso, é crucial prezar pela segurança é mais importante que pela elegância “A extensão de cílios deve ser realizada por profissionais experientes que utilizem material de boa qualidade e boa técnica”, explica Dra. Mariana. Ela ainda ressalta que além da escolha do esteticista, quem optar pelo procedimento deve fazer higiene da região palpebral com cautela para remoção de resíduos de maquiagem que se acumulam entre os fios para evitar possíveis problemas de visão.

 

Os riscos que se corre ao não seguir essas orientações são afetar a saúde dos olhos com doenças como Blefarite, Conjuntivite Alérgica, Ceratite, Úlcera de Córnea e até mesmo causar baixa visão, como esclarece a oftalmologista do BOS “Essas alterações ocorrem justamente pela quebra no equilíbrio e proteção natural dos nossos cílios”. A média ainda orienta quem apresentar desconforto ocular, vermelhidão, coceira nos olhos e pele das pálpebras, sensação de areia, embaçamento, dor, secreção, dentre outros sintomas, deve procurar atendimento oftalmológico “O médico fará a orientação para tratamento específico, com a possibilidade de indicação de remoção dos cílios não naturais”.

 

Em casos de urgências, o Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) contam com atendimento 24h de pronto-socorro exclusivo para os olhos e especialistas em córnea e superfície ocular para orientar tratamento adequado em eventuais complicações tanto com as extensões de cílios como maquiagens.

 

 

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000.

BOS inaugura serviço de prescrição de óculos expressa e sem agendamento

O “Poupatempo dos óculos” atenderá pacientes em casos de urgência que precisam uma nova receita das lentes corretivas sem agendamento prévio e com máximo de eficiência.

 

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) inicia no dia 03 de março mais um serviço diferenciado que visa o bem-estar da população: não será mais um transtorno para o paciente quando perder ou danificar seus óculos. Uma nova receita será prescrita sem agendamento prévio.

 

No “Poupatempo dos Óculos”, uma consulta oftalmológica completa é realizada para prescrição de novas lentes corretivas, com agilidade e sem burocracia. “Os pacientes que dependem de seus óculos para realizar tarefas diárias, serão beneficiados, pois não paralisam suas atividades laborativas, enquanto aguardam por uma consulta de rotina.”, explica Edil Vidal de Souza, Superintendente do Banco de Olhos de Sorocaba.

 

A praticidade e eficiência do Poupatempo dos Óculos se sustentam num tripé: oftalmologista atualizado, equipe treinada e tecnologia de ponta. O aparelho utilizado na consulta é o i.Profiler Plus, que integra as funções de auto-refração (avaliação do grau), aberrometria (avaliação das aberrações do sistema óptico ocular) e topografia corneana (avaliação do filme e da superfície ocular). O diferencial, em relação aos demais equipamentos, é a acurácia em se identificar além dos erros refrativos (miopia, hipermetropia astigmatismo e presbiopia), outras patologias associadas à baixa acuidade

visual, como a catarata e o ceratocone.

 

Para usufruir dessa conveniência, o paciente deve comparecer ao instituto BOS, sem agendamento prévio, de segunda a sexta-feira, das 8h00 às 17h00. Edil complementa “A ideia é que no máximo em uma hora, o paciente passe pelo atendimento de recepção, passe em consulta e saia com a receita do grau em mãos direto para confecção de seus óculos. E assim, possa retomar a sua rotina mais rapidamente”.

 

As consultas desse novo serviço estão disponíveis para os pacientes particulares e dos convênios credenciados. Todo o atendimento é realizado no prédio do Instituto BOS, localizado na Rua Nabeck Shiroma, 205 – Jardim Emília (Sorocaba/SP).

 

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações, acesse: www.bos.org.br ou ligue para o telefone: (15) 3212-7000

Até 30% das crianças podem apresentar alguma alteração no desenvolvimento da linguagem

Além de fatores genéticos, a falta de convívio social e o uso indiscriminado de equipamentos eletrônicos podem estar diretamente relacionados a distúrbios no desenvolvimento da linguagem

 

A volta às aulas presenciais para o ano letivo de 2022 deve incrementar a interação social entre as crianças, um dos fatores primordiais para o desenvolvimento da linguagem de acordo com a Dra. Ana Paula Dualibi, foniatra responsável pelo setor de Otorrinolaringologia Pediátrica e Foniatria do Hospital de Otorrinolaringologia do Banco de Olhos de Sorocaba (BOS).

Porém, ela ressalta que além dos fatores ambientais, fatores genéticos determinam o desenvolvimento da linguagem e, para que esse desenvolvimento ocorra de forma adequada, é necessário que a criança tenha uma integridade neurológica, das estruturas orofaciais e dos aspectos sensoriais, como visão e audição, e um desenvolvimento motor, cognitivo e psíquico adequado.

“Os distúrbios de linguagem são um problema evolutivo bastante frequente entre os pequenos. Estima-se que até 30% das crianças sofram alguma alteração no desenvolvimento da linguagem. E o problema é que essa situação pode progredir com dificuldades de aprendizagem e isso pode gerar alterações no convívio social e até mesmo na vida profissional futura”, alerta a Dra. Ana Paula.

Outro vilão para o desenvolvimento da linguagem é o uso indiscriminado de dispositivos eletrônicos. “A gente os chama de nova chupeta desta geração. Eles estão, sim, relacionados a atrasos no desenvolvimento tanto da linguagem quanto das habilidades sociais, porque eles substituem a interação real com os pais e com outras crianças”, esclarece a médica.

Além dos prejuízos relacionados à linguagem, a criança que faz uso excessivo de dispositivos eletrônicos acaba tendo um comportamento mais sedentário, pode ter alterações relacionadas ao sono e até ressecamento ocular. “Então, o que se recomenda pela Academia Americana de Pediatria e também pela Sociedade Brasileira de Pediatria é que até os 18 meses a criança não faça uso desses equipamentos; entre 18 e 24 meses, apenas quando for muito necessário, com aplicativos de qualidade e com a supervisão e participação dos pais; entre 2 e 5 anos, o uso desses dispositivos deve ser limitado a, no máximo, uma hora por dia, também com aplicativos de qualidade e com supervisão e participação dos pais”, orienta a foniatra.

A médica lembra que é importante que os pais deem o exemplo e se mostrem disponíveis para essa interação. “Não adianta a criança estar fora das telas e os pais estarem o tempo todo conectados no celular. Ao tirar o dispositivo, a gente oferece a oportunidade de a criança se engajar em outras atividades que são muito importantes para o seu desenvolvimento, como brincar e interagir com outras crianças. Isso é fundamental”, completa.

O diagnóstico precoce desses atrasos de linguagem é muito importante porque nos primeiros dois anos de vida da criança há uma grande neuroplasticidade, ou seja, o sistema nervoso central está mais maleável, e é nesse momento que a intervenção pode trazer maiores ganhos no funcionamento e desenvolvimento deste cérebro.

O Ambulatório de Foniatria do BOS faz atendimento para pacientes do SUS. Além disso, o BOS conta com uma equipe de Fonoaudiologia muito capacitada para o atendimento das crianças com problemas no desenvolvimento da linguagem.

“É importante os pais terem consciência que se houver algum atraso na fala da criança eles não devem supor que o filho está com preguiça e esperar que a situação se resolva com o tempo. Eles devem procurar por ajuda médica e fonoaudiológica pois o diagnóstico precoce é fundamental para uma intervenção mais efetiva”, finaliza a médica.

O que é a foniatria?

A foniatria é uma área de atuação da otorrinolaringologia que se dedica ao estudo dos problemas de comunicação e de aprendizagem visando o diagnóstico médico desses distúrbios. Muitas vezes, uma mesma queixa pode ter diversas etiologias. Uma criança com atraso no desenvolvimento de linguagem pode ter uma perda auditiva, por exemplo, ou estar dentro do Transtorno do Espectro do Autismo, ou pode ainda ter esse atraso ligado às más condições ambientais, como excesso de uso de telas ou falta de estimulação. Pela complexidade que é a comunicação humana, é fundamental um trabalho conjunto com equipe multidisciplinar que contemple outras especialidades médicas como a neurologia infantil, a psiquiatria e a genética, além da fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia.

Fatores tratados pela otorrinolaringologia que podem interferir diretamente no desenvolvimento da linguagem e aprendizagem:

  • qualidade de voz;
  • respiração oral;
  • qualidade de sono;
  • otite secretora;
  • alterações labirínticas;

Como é o desenvolvimento da linguagem da criança?

PRIMEIRO ANO: (entre 12 e 18 meses) aparecem as primeiras palavras

SEGUNDO ANO: começam a formar frases simples, de 2 palavras

TERCEIRO ANO: apresentam discurso que é compreendido por um estranho (apesar de ainda apresentarem trocas e omissões)

QUINTO ANO: já devem conseguir produzir todos os sons da língua portuguesa

 

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.bos.org.br ou pelo telefone: (15) 3212-7000.

Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) tem baixa procura de pacientes para avaliação de transplante de córneas

Em 2021, BOS zerou a fila de espera para avaliação de transplante de córnea; atualmente, capacidade do hospital é de realizar mais de 300 transplantes por mês

 

Quando a pandemia de COVID-19 teve início, o BOS tinha mais de 3 mil pedidos de avaliação em espera, número que continuou a aumentar após um período crítico de suspensão de captação de córneas e transplantes e que só foi zerado depois da implantação do sistema de telemedicina para agilizar o atendimento e encaminhamento desses casos.

“Com a criação de protocolos de segurança, conseguimos reverter a situação e, inclusive, em 2021 batemos recorde no número de cirurgias realizadas, com 2.268 transplantes no total. A implantação da telemedicina em junho de 2020 também conseguiu manter a triagem inicial de assistência a esses pacientes, porém, no momento, muitos pacientes não estão conseguindo comparecer ao BOS devido à pandemia”, explica o superintendente do grupo BOS, Edil Vidal de Souza.

Como atualmente não há fila de espera para avaliação inicial de transplantes, ou seja, o paciente entra em contato e já é agendado, o superintendente esclarece que essa situação pode impactar nas equipes médicas e na estrutura para essas cirurgias do hospital de Sorocaba, que poderão ficar ociosas nos próximos meses como consequência dessa baixa procura pela avaliação para a cirurgia. Por isso é tão importante que pacientes de todas as localidades façam o agendamento e passem pela avaliação prévia para receber o transplante. 

O BOS é o maior centro de transplantes da América Latina e oferece uma estrutura diferenciada de atendimento para o transplante de córneas, com Pronto Socorro 24 horas, tecnologia de última geração e equipe especializada, com mais de 50 médicos especialistas disponíveis, além de um serviço exclusivo de teleatendimento para auxiliar os pacientes que residem em locais mais distantes.

Pelo SUS, o BOS pode atender pacientes de todo Brasil. O cadastro para avaliação do transplante de córneas pode ser feito pelo celular, por meio do aplicativo disponível nas lojas Google Play e Apple Store, procurando por “Banco de Olhos de Sorocaba”. Caso não seja possível baixar o App do BOS, basta acessar o site: https://app.bos.org.br – Pacientes e fazer o cadastro, porém, algumas funcionalidades de interação no atendimento só existem no App. Para convênios e particulares, a solicitação para avaliação  pode ser feita pelo whatsapp (15) 3212-7040

Número de pacientes na fila de avaliação para transplante de córneas

2019: 1.940

2020: 2.300

2021: fila de espera zerada para avalição

 

Número de transplantes realizados

2019: 2.137

2020: 1.055

2021: 2.268 (recorde)

 

O Banco de Olhos de Sorocaba (BOS) e o Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS) ficam localizados na Rua Nabek Shiroma, 210, no Jardim Emília. Mais informações podem ser obtidas pelo site: www.bos.org.br ou pelo telefone: (15) 3212-7000.